segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Motorizadas fora da lei



Durante o Conselho Consultivo da Brigada Especial de Transito um alto responsável da polícia anunciou que o aumento da sinistralidade se deve à má conduta dos automobilistas, associada à má iluminação pública.

Ainda apresentaram como uma das causas, a desobediência ao Código de Estrada e o uso de telemóveis durante a condução. É verdade!

Mas parece que esqueceram no relatório produzido sobre a sinistralidade rodoviária, a questão do uso de bebidas alcoólicas na altura da condução. 


É do conhecimento de todos que muitos automobilistas conduzem embriagados, sobretudo ao fim-de-semana. Também foi esquecida a má condução dos motociclistas. Os motoqueiros, na sua maioria, não estão habilitados a conduzir. 

Às vezes, nas barbas dos agentes de trânsito, eles conduzem em sentido contrário. Só a Polícia de Intervenção Rápida consegue pôr os motoqueiros na ordem. Eles fazem vistoria e observam minuciosamente os documentos. 

Os motoqueiros têm uma condução de risco e causam muitos acidentes nas estradas. Para conduzir uma motorizada não precisam de estar habilitados como todos os outros condutores. 


É um perigo! «Muitos não conhecem as regras de trânsito, andam de qualquer forma nas ruas da cidade e atropelam os peões nas passadeiras e nos passeios. 

Defendo que todos os motociclistas deviam ser obrigados a ter uma carta que os habilite a conduzir, pelo menos fazerem um exame de Código de Estrada. Muitos conduzem sem capacete. É uma situação muito grave. Fico estupefacto com as irregularidades dos motoqueiros.

Manuel Vimbi - Huambo

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