sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Gala de apoio aos diabéticos


A Associação dos Diabéticos de Angola realiza amanhã, na Casa 70, uma gala com o objectivo de angariar fundos para apoiar todos os portadores inscritos.

As províncias da Huíla, Uíge e Huambo são as que apresentam mais casos de diabetes a nível nacional. A informação foi dada em Luanda pela presidente da Associação dos Diabéticos de Angola, Filomena Quiosa, quando falava ao Jornal de Angola.

Filomena Quiosa realçou que se deve difundir cada vez mais informações sobre as diabetes que já são consideradas como uma doença nacional. Filomena Quiosa apelou às famílias a terem mais cuidado com as causas, tratamento, prevenção e a realização do diagnóstico precoce aos filhos.


A responsável falou dos objectivos, natureza, programas para a divulgação e a importância de expandir a Associação em todas as províncias. 


A Associação dos Diabéticos de Angola existe há nove anos, é de natureza filantrópica, tem representações em 16 províncias, com excepção da Lunda-Norte e Sul e conta com nove mil associados. 


O objectivo da Associação é orientar e criar condições sociais e médicas dos portadores. A criação de condições sociais, melhoria da assistência médica e medicamentosa dos pacientes com diabetes, a elevação do nível de confiança no seio da família e na sociedade são as principais prioridades de Filomena Quiosa. 

Filomena Quiosa, especialista em Medicina Interna, disse ao Jornal de Angola que “nas 16 províncias onde estamos representados, segundo os dados fornecidos pelas delegações provinciais de Saúde não existe família que não tenha um caso de diabetes”. 

O actual regime alimentar, a ausência de exercícios físicos e de outros factores ligados à vida sedentária faz com que o número de diabéticos suba. 


A Associação, perante esta realidade, pretende criar mecanismos de divulgação e prevenção da doença sobretudo em crianças e adolescentes em todo o país”, realçou.

 “Apelamos às famílias com membros portadores de diabetes a inscreverem-se na Associação para um devido acompanhamento social, médico e emocional”. 

Todos os inscritos têm direito a um cartão de associado que permite o tratamento gratuito.

in Jornal de Angola de 15.11.2013

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