segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Comboio baixa os preços do material de construção


A circulação regular de comboios do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) contribuiu para a queda dos preços de material de construção nos diferentes mercados da província do Moxico, facto que anima a população da região que vê os seus projectos de construção dinamizados.

Uma ronda efectuada na região apurou que as populações foram unânimes em afirmar que com a circulação de comboio desde o ano transacto, entre as províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, o preço do material de construção baixou consideravelmente em relação aos anos anteriores. 

O pedreiro de profissão Dismasse ­Sachamuha disse que antigamente um saco de cimento era comercializado a três mil kwanzas, contra os actuais 1.100 ou 1.200 kwanzas, conforme a qualidade do cimento. Enquanto os blocos de dez, 12 e 15 centímetros de largura eram vendidos ao preço de 125 a 300 kwanzas, actualmente são comercializados entre 90 e 135 kwanzas, incluindo o custo do transporte.

Bernardo Muliata apontou que os varões de seis, dez e 12 metros eram vendidos a mil ou a 2.500 kwanzas e hoje custam apenas 600 a 1.500 kwanzas.


O munícipe lembrou que houve alturas em que uma chapa de zinco de três metros custava dois mil kwanzas e agora baixou para 650 a 700 kwanzas.


Francisca Culemba, que construiu a sua residência há mais de quatro anos, fez a comparação dos preços praticados nos anos passados com os actuais, tendo atribuído à livre circulação de pessoas e bens a razão da redução de preços.


Uma caixa de 12 mosaicos, antigamente comercializada de seis a oito mil kwanzas, agora compra-se a três ou quatro mil, igual preço de um balde de tinta de cinco litros.


Os utentes de obras particulares mostram-se preocupados pelos preços elevados praticados pelos camionistas, que vendem inertes como areia, brita e pedra. Por exemplo, uma carrada de areia custa entre 30 mil e 120 mil kwanzas.


in Jornal de Angola de 21.10.2013

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