segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Evolução positiva na saúde pública


O Executivo está apostado na manutenção dos serviços de saúde porque a melhoria das condições de vida da população depende essencialmente do acesso ao sector, incluindo as acções de promoção, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação de infra-estruturas, disse no Huambo o ministro José Van-Dúnem.

Falando na abertura do X Conselho Consultivo Alargado do Sector da Saúde na província, que terminou ontem, o ministro referiu que em Angola “as crianças já não morrem antes de completarem cinco anos de vida”.

Temos menos mortalidade materna, porém ainda há muito por fazer, e para tal são necessárias acções mais intensas no sentido de continuarmos a crescer e a acelerar os esforços para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, assim como o compromisso da cobertura universal dos serviços de saúde”, frisou.

De acordo com José Van-Dúnem, as questões prioritárias de saúde pública no país passam pela prevenção e controlo da dengue, da raiva, da shistomassomíase, da tuberculose e da malnutrição nas comunidades, bem como a prevenção da gravidez na adolescência.


O ministro citou os esforços que têm sido desenvolvidos no domínio da humanização dos serviços de saúde, através da promoção e desenvolvimento de uma nova cultura que fortaleça o respeito e a valorização da cidadania.  


Disse ser necessário um trabalho conjunto entre os vários sectores públicos, de modo a procurar questões estruturantes para o desenvolvimento dos recursos humanos do país, com base na formação contínua, promoção das carreiras profissionais, motivação, mecanismos de fixação e retenção de quadros, bem como a remuneração. 

O ministro da Saúde referiu ainda que fruto dos esforços do governo, a província do Huambo, com a criação da Faculdade de Medicina e de escolas de formação de técnicos de Saúde, registou um aumento progressivo da força de trabalho entre 2010 e 2013, com realce para os médicos que passaram de 127 para 176, os licenciados em Enfermagem de 14 para 45, e o número de enfermeiros de 1.906 para 3.769. 

No domínio das infra-estruturas, prosseguiu o governante, houve igualmente um incremento de 34 novas unidades sanitárias, com realce para o nível primário de atenção, apostando-se, deste modo, num modelo de proximidade.

 O encontro decorreu sob o lema “Humanização nos serviços de saúde: cuidar com dignidade e amor é um acto de cidadania, que traduz a importância de colocarmos as pessoas no centro da nossa actuação”.


in Jornal de Angola de 30.09.2013

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