quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Filiados querem pavilhão com aparelhos adequados


A construção de um pavilhão multiuso, para servir a ginástica ao mais alto nível, com aparelhos adequados à prática da modalidade, foi a decisão saída da quarta assembleia-geral da Federação, decorrida no fim-de-semana na cidade do Huambo.

Os associados fizeram um balanço positivo do encontro, no qual foi aprovado o relatório de contas da época transacta, e tomaram conhecimento da participação de Angola nos campeonatos africano e Zonal VI. Os associados abordaram também o calendário de actividades para a presente época desportiva.


Auxilio Jacob, presidente da federação, em declarações ao canal desportivo da Radiodifusão Nacional, afirmou que o país tem federados mais de 40 atletas de nível internacional, pelo que precisam de trabalhar em melhores condições, de modo a atingirem outros níveis.

 
Em função dos níveis atingidos, é necessário que se saiba em que condições trabalhamos. No campeonato africano tivemos de ir com antecedência, para permitir que os nossos atletas tivessem um período de transição e adaptação. É necessário que cuidemos dos atletas e melhoremos as condições deles, que estão inscritos na federação internacional e a ser acompanhados. Com efeito, temos de construir de raiz um pavilhão com equipamentos adequados, pois caso contrário os que conquistaram medalhas no último africano vão ser retirados do nível mundial. Um dia podemos ser surpreendidos pelos inspectores, e o país vai pagar uma multa enorme”, esclareceu.

Durante a assembleia, os delegados provinciais elaboraram o projecto da construção do multiusos, onde foram enquadradas todas as disciplinas de ginástica e o material a ser usado. O documento vai ser remetido ao Ministério da Juventude e Desporto.


 “A confederação africana pretende trazer para Angola a realização do campeonato africano e do zonal VI. A principal exigência é que tenhamos uma estrutura de raiz, pois caso contrário não vai ser possível. Apesar do potencial que apresentamos e das conquistas nas competições continentais, eles desconhecem a realidade em que trabalhamos”, frisou Auxilio Jacob.
in Jornal de Angola de 20.02.2013

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