quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ambientalistas desencorajam construções em zonas de risco


A construção de residências em zonas de riscos, como ao longo das linhas de drenagem de água e ravinas, representam uma ameaça para vida da população, alertaram hoje, na cidade do Huambo, ambientalistas e arquitectos nacionais.
 
Falando à imprensa, avançaram que os terrenos localizados nas linhas de água e ravinas não estão preparados para receber grandes edificações, uma vez que podem ceder facilmente em casos de erosões e precipitações, principalmente em época chuvosa.
 
Segundo a ambientalista Sofia Santana, a edificação de casas nas áreas acima referidas, além de pôr em causa a saúde dos cidadãos, trazem diversas consequências que põem em causa a sua integridade física.
 
Disse existir na província do Huambo um número considerado de pessoas de diversos níveis a construir em zonas de riscos, de acordo com o levantamento do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
 
Sofia Santana indicou as localidades de Cambiote e São Pedro, na cidade do Huambo, assim como o município da Caála, como as que mais registam a construção de residências ao longo das linhas de drenagem e ravinas.
 
Por sua vez, a arquitecta Nady Gomes advogou maior intervenção do governo, para evitar-se a construção em zonas de risco, em prol da segurança da população.
 
As construções feitas em zonas de risco representam uma ameaça para a população e por isso o governo deve intervir em prol da segurança da mesma”, sublinhou.
  
Em Março de 2011, as chuvas destruíram mais de setecentas casas, a morte de cinco pessoas por ferimentos graves a outras duas, além da destruição de dez infra-estruturas religiosas, 21 unidades escolares, seis pontes. Foram danificadas mais de 56 hectares de campos agrícolas.
in ANGOP de 12.09.2012

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