quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Governador destaca importância do recenseamento militar



O governador do Huambo, Fernando Faustino Muteka, destacou hoje (terça-feira) a importância do recenseamento militar, por considerar ser um processo que permite as autoridades competentes terem dados exactos do número de cidadãos disponíveis para a renovação e manutenção das forças de defesa e segurança nacional.

Segundo o governante, que discursava no acto provincial de abertura do período de recenseamento militar a decorrer até ao dia 28 de Fevereiro em todo o país, não obstante o clima de paz reinante em Angola, a defesa militar continua a ser tarefa das Forças Armadas Angolanas, cujo serviço deve ser prestado com carácter obrigatório em conformidade com as disposições da lei.

Fernando Faustino Muteka lembrou aos presentes no acto, que aconteceu na vila municipal do Bailundo, a 75 quilómetros da cidade do Huambo, que a paz precisa de ser consolidada com a prestação de uma atenção especial às componentes de defesa, segurança e ordem pública, mediante um conjunto de medidas de carácter militar, político, económico, social e cultural.

Sublinhou que Angola está em tempo de paz efectiva e o recenseamento militar não deve constituir motivo de receio, mas um acto patriótico que merece o envolvimento de todos os cidadãos abrangidos.


O recenseamento é um acto patriótico, mas de carácter obrigatório que trás consigo benefícios importantes para os que o efectuam, uma vez que com a sua efectivação os cidadãos abrangidos poderão frequentar cursos superiores e também seguirem ou fazerem carreiras militares”, enfatizou.

No entender do governador da província do Huambo, tal processo permite ainda as Forças Armadas Angolanas determinarem e manterem um controlo das reservas aceitáveis para a renovação regular e quantitativa dos seus efectivos.

Por esta razão, acrescentou, os cidadãos abrangidos que furtarem-se de tal obrigação, sem apresentarem causa justificada, serão considerados faltosos e incluídos nas listas a remeter para os órgãos de polícia pública e de justiça militar para a respectiva localização e consequente penalização criminal ou administrativa.

Fernando Faustino Muteka solicitou o envolvimento e participação activa das administrações municipais com vista a garantirem a realização exitosa desta actividade, pelo facto da mesma ser uma das tarefas de defesa nacional que assume uma intervenção transversal e uma acção concertada entre os diferentes organismos.

Reafirmou ainda, no seu discurso, que a consolidação e preservação da paz permitirá reforçar as potencialidades do Estado e minimizar as suas vulnerabilidades, tornando o país mais apto para enfrentar todos os tipos de ameaças que, directa ou indirectamente, possam pôr em causa a integridade e a soberania nacional.

in ANGOP de 11.01.2012

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