terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Brasileira Odebrecht desenvolve projeto de responsabilidade social em Angola



Contratada para construir a estrada Ekunha-Cusse, no município de Caála, na província do Huambo, a construtora Odebrecht desenvolve também, desde março de 2011, uma ação social pioneira na região.

O projeto Crer Ser, que está a ser realizado em torno da obra, além de trazer novo alento à população local, serve de estímulo ao surgimento de outras iniciativas sustentáveis no planalto central do país.

Os trabalhadores da Odebrecht meteram mãos à obra quase em simultâneo no orfanato Suku Ondjali, ao lado do Hospital Municipal de Caála, e na aldeia Acolongonjo, localizada a 35 km a sul da sede do município. Nos dois casos foram feitas obras de recuperação e construção, com o envolvimento da comunidade.

O orfanato Suku Ondjali (Deus é Pai, em umbundo) foi criado e é mantido há mais de dez anos pelas irmãs Mensageiras do Amor Divino. Alberga 56 crianças e adolescentes vítimas diretas da guerra, e outros que ficaram desamparados, na rua, sem pai nem mãe, ou deixados nos hospitais à nascença. Vive de doações, que por vezes não chegam para assegurar a alimentação diária.

Localizada próximo de uma pedreira que está a ser explorada para a construção da estrada, a aldeia de Acolongonjo tem 750 habitantes, que vivem da agricultura de subsistência, principalmente do milho, produto tradicional em toda a região.

O objectivo do Crer Ser foi, desde o início, segundo os responsáveis pela área de responsabilidade social da construção da estrada Ekunha-Cusse,
«fazer um trabalho social que se tornasse autossustentável e pudesse ser um modelo em Angola», usando a experiência de outras ações que a Odebrecht desenvolveu ao longo de 27 anos no país. A motivação vem da própria conceção de trabalho seguida pela empresa, segundo a qual o crescimento e o sucesso do negócio devem estar intimamente ligados ao desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua.

Para garantir essa sustentabilidade, a construtora procurou parcerias e integrou a comunidade e as lideranças locais. Em conjunto com voluntários, religiosos, governo e administração local, autoridades tradicionais, empresas e ONG, a Odebrecht trabalhou, mesmo fora do âmbito da construção, para resgatar o sentido de comunidade.

in África 21 de 27.12.2011

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